Ordem da Fênix
“– É… é, uma boa pergunta, Petúnia. Que é que você estava fazendo embaixo da nossa janela, moleque?
– Ouvindo o noticiário – respondeu Harry, conformado.
O tio e tia trocaram olhares indignados.
– Ouvindo o noticiário? De novo?
– Bom, é que ele muda todos os dias, entende? – respondeu o garoto.”
OdF, cap. 1, pág. 10
“ – Bela noite! – exclamou tio Valter, acenando para a senhora do número sete, defronte, que o observava atentamente por trás das cortinas. – A senhora ouviu o estouro do escape de um carro agora há pouco? Petúnia e eu levamos um grande susto.
Ele continuou a sorrir daquele seu jeito horrível e maníaco até todos os vizinhos curiosos terem desaparecido das várias janelas, então o sorriso virou um esgar de fúria e ele mandou Harry se aproximar outra vez.”
OdF, cap. 1, pág. 10
“ – Sabemos que você está tramando alguma coisa estranha – retorquiu tia Petúnia.
– Não somos burros, sabe – disse o tio.
– Bom, isso é novidade para mim – retrucou Harry, que começava a se enraivecer, e antes que os Dursley pudessem chamá-lo de volta, o garoto lhes deu as costas, atravessou a frente da casa, pulou por cima da mureta do jardim e começou a subir a rua.”
OdF, cap. 1, pág. 11
“ – Então, há quanto tempo você é o Dudão? – perguntou Harry.
– Não chateia – rosnou o primo dando-lhe as costas.
– Nome legal – comentou Harry, rindo e acompanhando o passo do primo. – Mas pra mim você sempre será o Dudiquinho.
– Já falei, NÃO CHATEIA! – repetiu Duda, cujas mãos, que mais pareciam presuntos, tinham se fechado.
– Os garotos não sabem que é assim que a mamãe te chama?
– Cala essa boca.
– Você não diz a ela para calar a boca. Então posso usar “Fofinho” e “Duduzinho”?
Duda não respondeu. O esforço para não bater no primo pareceu exigir todo o seu autodomínio.
– Então quem é que vocês andaram espancando esta noite? – indagou Harry, parando de sorrir. – Outro garoto de dez anos? Sei que acertaram o Marco Evans anteontem…
– Ele estava pedindo – rosnou Duda.
– Ah, é?
– Ele me desacatou.
– Ah, foi? Disse que você parecia um porco que aprendeu a andar nas patas traseiras? Porque isso não é desacatar, Duda, isso é verdade.”
OdF, cap. 1, pág. 16 e 17
“ – Você não é tão valente à noite, não é? – caçoou Duda.
– Estamos de noite, Dudiquinho. E como a gente chama quando fica escuro assim.”
OdF, cap. 1, pág. 17
“ – Como assim, não sou valente quando estou deitado? – perguntou Harry inteiramente pasmo. – Do que é que você acha que tenho medo, dos travesseiros ou de outra coisa assim?”
OdF, cap. 1, pág. 18
“ – Vou lhe mostrar a vigilância secreta! – exclamou a Sra. Figg. – Dementadores, seu ladrãozinho imprestável e golpista!
– Dementadores? – repetiu Mundungo, horrorizado. – Dementadores, aqui?
– Aqui, seu monte inútil de bosta de morcego, aqui! – gritou ela. – Dementadores atacando o garoto no seu turno de serviço!”
OdF, cap. 2, pág. 24
“ – Não precisa descabelar! – disse Mundungo, erguendo os braços para proteger a cabeça e encolhendo o corpo. – Eu vou, eu vou!
E, com outro estalo forte, ele desapareceu.
– Espero que o Dumbledore mate ele! – exclamou a Sra. Figg, furiosa. – Agora vamos Harry, que é que você está esperando?
Harry decidiu não gastar o fôlego que lhe restava para explicar que mal conseguia andar sob o peso de Duda. Puxou o primo semi – inconsciente mais para cima e seguiu cambaleando.”
OdF, cap. 2, pág. 24 e 25
“ – Não guarde a varinha aí, garoto! – berrou Moody. – E se pegar fogo? Bruxos mais sabidos que você já perderam as nádegas, sabe!”
OdF, cap. 3, pág. 43
“ – Não vamos falar nada aqui, é arriscado demais – disse Moody virando o olho normal para o garoto. Seu olho mágico continuava focalizando o teto. – Pombas – acrescentou zangado, levando uma das mãos ao olho mágico. – Não para de prender: desde que aquele desgraçado o usou.
E com um ruído grosseiro de arroto, bem parecido com o que se ouve quando se puxa um desentupidor de pia, ele tirou o olho.
– Olho-Tonto, você sabe que isso é nojento, não sabe? – falou Tonks em tom de conversa.”
OdF, cap. 3, pág. 46
“ – Excelente – exclamou ao ver Tonks e Harry entrarem. – Temos mais ou menos um minto, acho. Talvez fosse bom irmos para o jardim e aguardarmos prontos. Harry, deixei uma carta avisando aos seus tios para não se preocuparem…
– Eles não vão se preocupar – respondeu Harry.
–… que você não corre perigo…
– Assim eles vão ficar deprimidos.
–… e que você os verá no próximo verão.
– Preciso?”
OdF, cap. 3, pág. 48 e 49
“ – Parem com isso! – disse Hermione sem entusiasmo aos gêmeos, que eram tão intensamente ruivos quanto Rony, embora mais fortes e um pouco mais baixos.
– Olá, Harry – saudou-o Jorge, sorridente. – Pensamos ter ouvido sua voz suave.
– Não queremos que reprima a sua raiva, Harry, bote tudo para fora – disse Fred, também sorrindo. – Vai ver tem alguém a cem quilômetros de distância que ainda não te ouviu.”
OdF, cap. 4, pág. 60
“ – Gui está aqui? – perguntou. – Pensei que estivesse trabalhando no Egito.
– Ele se candidatou a uma função burocrática para poder voltar para casa e trabalhar na Ordem – disse Fred. – Diz que sente falta das tumbas – deu uma risadinha -, mas tem suas compensações.
– Como assim?
– Você se lembra da Fleur Delacour? – perguntou Jorge. – Ela arranjou um emprego no Gringotes para aperfeiçoar o inglês…
– Gui está dando muitas aulas particulares a ela – caçoou Fred.”
OdF, cap 4. pág. 61 e 62
“ – Quem é Monstro? – perguntou.
– O elfo doméstico que mora aqui – respondeu Rony. – Doido de pedra. Nunca conheci nenhum igual.
Hermione franziu a testa.
– Ele não é doido de pedra, Rony.
– A ambição da vida dele é ter a cabeça cortada e montada em uma placa como fizeram com a mão dele – argumentou Rony irritado. – Isso é normal, Mione?
– Bem… bem,ele não tem culpa de ser um pouquinho esquisito.”
OdF, cap. 4, pág. 66
“ – Em que posso ajudar, Molly? – perguntou Tonks, adiantando-se entusiasmada.
A Sra. Weasley hesitou, parecendo apreensiva.
– Hum… não, tudo bem, Tonks, você também precisa descansar, já fez o suficiente hoje.
– Não, não, quero ajudar! – insistiu a bruxa, animada, derrubando uma cadeira ao se precipitar para o armário, no qual Gina apanhava talheres.”
OdF, cap. 5, pág. 71
“ – Mas Dumbledore diz que não se importa com o que estão fazendo,desde que não tirem o seu retrato do baralho de sapos de chocolate – disse Gui rindo.”
OdF, cap. 5, pág. 82
“ – Ah – exclamou Fudge, que parecia completamente desconcertado. – Dumbledore. Então, você… hum… recebeu a nossa… mensagem que a hora e… local da audiência foram mudados?
– Não chegou a tempo – respondeu Dumbledore, animado. – Porém, graças a um feliz engano cheguei ao Ministério três horas mais cedo, por isso não houve prejuízo.
– Ah… bem… suponho que iremos precisar de mais uma cadeira… eu… Weasley, será que você poderia…?
– Não se preocupe, não se preocupe – disse Dumbledore gentilmente; puxou então a varinha, fez um breve aceno, e uma confortável poltrona de cintz apareceu ao lado de Harry. Dumbledore se sentou, juntou as pontas dos longos dedos e ficou olhando Fudge por cima deles com uma expressão de educado interesse. Os bruxos da corte continuaram a murmurar e a se inquietar; somente quando Fudge retomou a palavra é que eles se aquietaram.”
OdF, cap. 8, pág. 117
“ – Pertenceu ao meu pai – disse Sirius atirando o anel no saco. – Monstro não era tão dedicado a ele quando à minha mãe, mas ainda assim eu o apanhei abraçando uma calça velha do meu pai na semana passada.”
OdF, cap. 9, pág. 99
“A Sra. Weasley soltou um grito agudo igual ao de Hermione.
– Eu não acredito! Eu não acredito! Ah, Rony, que maravilha! Monitor! Como todos na família!
– Que é que Fred e eu somos, filhos do vizinho? – perguntou Jorge indignado,enquanto a mãe o empurrava para o lado e abria os braços para apertar o filho mais novo.”
OdF, cap. 9, pág. 136
“Ela deu mais um beijo na bochecha de Rony, fungou alto e saiu apressada do quarto.
Fred e Jorge se entreolharam.
– Você não se incomoda se a gente não beijar você, não é, Rony? – perguntou Fred, num tom de fingida ansiedade.
– Podemos fazer uma reverência, se você quiser – sugeriu Jorge.
– Ah, calem a boca – disse Rony, amarrando a cara para os irmãos.”
OdF, cap. 9, pág. 137
“ – Vou fazer Goyle escrever cem vezes a mesma frase, ele vai morrer, odeia escrever – disse Rony alegremente. E baixando a voz para imitar os grunhidos de Goyle, contraiu o rosto fingindo dolorosa concentração e escreveu no ar. – “Eu… não… devo… ter… cara… de…. bunda… de macaco.””
OdF, cap. 10, pág. 158
“ – Modos, Potter, ou terei de lhe dar uma detenção – entoou Malfoy, cujos cabelos lisos e louros e o queixo pontudo eram exatamente iguais aos do pai. – Como está vendo, ao contrário de você, fui promovido a monitor, o que quer dizer que, ao contrário de você, tenho o poder de distribuir castigos.
– É – disse Harry -, mas, ao contrário de mim, você é um babaca, por isso se manda e deixa a gente em paz.”
OdF, cap. 10, pág. 161
“ – Bom, uma noite dessas eu sonhei que estava jogando quadribol – disse Rony, contraindo o rosto num esforço para de lembrar. – Que é que você acha que isso significa?
– Provavelmente que você vai ser devorado por um marshmallow gigante ou outra coisa assim – disse Harry, folheando as páginas do Oráculo dos Sonhos, sem interesse.”
OdF, cap. 12, pág. 199
“ – Você não escutou com atenção o discurso de Dolores Umbridge no baquete de abertura do ano letivo, Potter?
– Escutei, sim. Eu a escutrei… dizer… o progresso será proibido ou… bem, queria dizer que… o Ministério da Magia está tentando interferir em Hogwarts.
A Profª McGonafall mirou-o por um momento, depois fungou, contornou a escrivaninha e segurou a porta aberta para ele.
– Bem, fico contente que pelo menos você escute a Hermione Granger – disse, mandando-o sair com um gesto.”
OdF, cap. 12, pág. 208
“Todos os que acompanhavam a cena estavam rindo. Hermione se espertigou; seus olhos se estreitaram e sua cabeleira densa pareceu estalar de eletricidade.
– Não – disse, com a voz tremendo de raiva -, mas vou escrever pra sua mãe
– Você não faria isso – disse Jorge horrorizado, recuando um passo.
– Ah, faria sim – confirmou ela, séria. – Não posso impedir vocês de comerem essas porcarias, mas vocês não vão dá-las aos calouros.
Fred e Jorge ficaram aterrados. Estava claro que, em sua opinião, a ameaça de Hermione era um golpe muito baixo.”
OdF, cap. 13, pág. 212 e 213
“ – Hum… muito obrigado, Ernesto – disse Harry, surpreso mas satisfeito. Ernesto podia ser pomposo em ocasiões como aquela, mas Harry estava disposto a apreciar profundamente um voto de confiança de alguém que não usava rabanetes pendurados nas orelhas.”
OdF, cap. 13, pág. 219
“ – O gorros desapareceram. Parece que os elfos domésticos afinal querem ser liberados.
– Eu não confiaria nisso – disse Rony, em tom cortante. – Talvez não contem os gorros como roupas. Eu não achei que parecessem gorros, pareciam mais bexigas de lã.”
OdF, cap. 13, pág. 210
“ – Eu não tomaria esse caminho se fosse você – disse Nick Quase Sem Cabeça, atravessando de maneira desconcertante uma parede um pouco além, quando Harry seguia pelo corredor. – Pirraça está planejando pregar uma peça na próxima pessoa que passar pelo busto de Paracelso, ali adiante.
– Tem a ver com Paracelso caindo na cabeça da pessoa? – perguntou Harry.
– Por mais engraçado que pareça, tem sim – respondeu Nick Quase Sem Cabeça entediado. – A sutileza nunca foi um ponto forte do Pirraça. Estou indo procurar o Barão Sangrento… talvez ele possa pôr um fim nisso… até mais, Harry…”
OdF, cap. 14, pág. 234
“Harry ergueu os olhos para Rony.
– Então – disse, tentando dar a impressão de que achava a coisa toda uma piada. – Se você quiser… hum… como é mesmo? – Ele consultou a carta de Percy. – Ah, sim… cortar os vínculos comigo, juro que não serei violento.
– Me dá isso aqui – disse Rony, estendendo a mão. – Ele é – disse Rony gaguejando e rasgando a carta de Percy ao meio – a maior – e rasgou-a em quartos – anda – e mais uma vez em oitavos – do mundo. – E atirou os pedaços no fogo.
– Vamos, precisamos terminar esse dever antes do dia amanhecer – disse a Harry com renovada energia, tornando a puxar o trabalho da Profª Sinistra para perto.
Hermione olhava Rony com uma estranha expressão no rosto.
– Ah, me dá isso aqui – disse de repente.
– Quê? – perguntou Rony.
– Me dá esses deveres, vou dar uma lida e corrigi-los.
– Você está falando sério? AH, Hermione, você é uma salvação – disse Rony-, que é que eu…
– O que vocês podem dizer é o seguinte: Prometemos que nunca mais deixaremos os deveres para a última hora – disse ela, estendendo as duas mãos para receber os trabalhos dos garotos, mas, ainda assim, tinha o ar de quem estava achando uma certa graça.
– Mil vezes abrigado, Hermione – disse Harry com a voz fraca, entregando o seu texto e tornando a afundar na poltrona, esfregando os olhos.
(…)
– O.k., escreva aí – disse Hermione a Rony, empurrando-lhe o trabalho e uma folha escrita com sua letra -, e depois acrescente a conclusão que eu fiz.
– Hermione, sinceramente, você é a pessoa mais maravilhosa que eu já conheci – disse Rony com a voz fraca -, e se eu tornar a ser grosseiro com você…
– Saberei que você voltou ao normal – completou ela.”
OdF, cap. 14, pág. 249 e 250
“ – Você está tentando fugir do compromisso de nos mostrar tudo isso? – perguntou Zacarias.
– Tenho uma idéia – disse Rony em voz alta, antes que Harry pudesse falar -, por que você não cala a boca?
– Ora, todos viemos para aprender com Harry, e agora ele está dizendo que, no duro, não sabe fazer nada disso.
– Não foi isso que ele disse – reagiu Fred.
– Quer que eu limpe seus ouvis para você? – perguntou Jorge.tirando um longo instrumento de aspecto letal, de dentro de umas sacas da Zonko’s.
– Ou enfie isso em qualquer outra parte do seu corpo, para falar a verdade, não somos muito luxentos – acrescentou Fred.”
OdF, cap. 16, pág. 184 e 185
“ – Espero que a chuva passe. Que é que você tem, Hermione?
(…)
– Estava só pensando… – respondeu, enrugando a testa para a janela lavada de chuva.
– Em Siri… Snuffles? – perguntou Harry.
– Não… não é bem nele… – disse Hermione lentamente. – Estou me questionando… Suponho que a gente esteja fazendo a coisa certa… acho… não está?
Harry e Rony se entreolharam.
– Bom, isso esclarece tudo – disse Rony. – Teria sido muito chato se você não tivesse se explicado com clareza.”
OdF, cap. 18, pág. 311
“ – Mas você também ganharia uns enormes furúnculos cheios de pus – explicou Jorge -, e ainda não descobrimos como nos livrar deles.
– Não estou vendo nenhum furúnculo – disse Rony olhando bem para os gêmeos.
– Não, bem, você não veria – disse Fred sinistramente -, eles não saem em lugares que a gente normalmente expõe ao público.
– Mas montar em uma vassoura literalmente péla o…
(…)
Fred e Jorge estavam com um ar particularmente chateado; os dois tinham as pernas arqueadas e faziam caretas a cada movimento. Harry os ouvia reclamar, em voz baixa, enquanto enxugava o cabelo.
– Acho que alguns dos meus se romperam – disse Fred com a voz cava.
– Os meus não – disse Jorge, fazendo uma caretea. – Estão latejando pra caramba… parece que incharam.”
OdF, cap. 18, pág. 313 e 314
“Weasley não pega nada
Não bloqueia aro algum
Ei, Ei, Ei, Ei
Weasley é o nosso rei.
Weasley nasceu no lixo
Sempre deixa a bola entrar
A vitória já é nossa,
Weasley é nosso rei.”
OdF, cap. 19, pág. 336
“Enfim, andavam tão ocupados que Hermione precisou parar de tricotar gorros para elfos e ficou preocupada que só lhe sobrassem três.
– Todos esses elfos, coitados, que eu não pude liberar ainda, terei de passar o Natal aqui porque não há gorros suficientes!”
OdF, cap. 21, pág. 371
“O fim de sua fala foi recebido com um silêncio de breve aturdimento, então Rony falou:
– Uma pessoa não pode sentir tudo isso ao mesmo tempo, explodiria.
– Só porque você tem a amplitude emocional de uma colher de chá isto não significa que sejamos todos iguais – disse Hermione maldosamente, retomando sua pena.”
OdF, cap. 21, pág. 377
“Quando subiam, os vários Curandeiros chamaram os garotos, diagnosticando males estranhos e sugerindo remédios horríveis. Rony ficou seriamente ofendido quando um bruxo medieval gritou que ele tinha um caso grave de sarapintose.
– E o que é isso? – perguntou ele, zangado, enquanto o Curandeiro o perseguia por mais seis quadros, empurrando os ocupantes para o lado.
– É uma doença gravíssima de pele, jovem senhor, que vai deixá-lo marcado de bexigas e ainda mais horrendo do que já é…
– Olha só quem está falando! – exclamou Rony com as orelhas vermelhas.
–… o único remédio é tirar o fígado de um sapo, atá-lo firmemente ao seu pescoço, e na lua cheia o jovem senhor fica nu em uma barrica de olhos de enguia…
– Eu não tenho sarapintose!
–Mas as feias marcas em seu rosto, jovem senhor…
– São sardas! – disse Rony furioso. – Agora volte para o seu quadro e me deixe em paz! – Ele se virou para os outros, que estavam decididos a se manter impassíveis.”
OdF, cap. 23, pág. 415 e 416
“Rita arregalou os olhos para Hermione. E Harry também. Luna, por outro lado, cantarolou baixinho como se sonhasse Weasley é nosso rei”, e mexeu sua bebida com uma cebola de coquetel na ponta de um palito.”
OdF, cap. 25, pág. 462
“ – Rony já defendeu algum gol? – perguntou Hermione, espiando por cima de Hieróglifos e logogramas mágicos.
– Bom, ele é capaz de defender quando acha que não tem ninguém observando – disse Fred olhando para o teto. – Então no sábado só o que a gente precisa fazer é pedir aos espectadores para virarem as costas e baterem um papo todas as vezes que a goles for arremessada para o lado dele.”
OdF, cap. 26, pág. 468
“ – É, o Montague tentou nos prejudicar durante o intervalo – contou Jorge.
– Como assim “tentou”? – perguntou Rony na mesma hora.
– Ele não chegou a enunciar todas as palavras – disse Fred -, nós o empurramos de cabeça no Armário Sumidouro do primeiro andar.
Hermione pareceu muito chocada.
– Mas vocês vão se meter numa confusão horrível!
– Não até o Montague reaparecer, e isso pode levar semanas, não sei aonde o mandamos – disse Fred descontraído. – Em todo caso… decidimos que não vamos mais ligar se nos metermos ou não em confusão.
– E algum dia vocês ligaram? – indagou Hermione.
– Mas é claro – protestou Jorge. – Nunca fomos expulsos, não é?
– Sempre soubemos onde parar – acrescentou Fred.
– Às vezes ultrapassávamos um dedinho – disse Jorge.
– Mas sempre paramos em tempo de evitar um caos total – completou Fred.
– Mas é agora? – perguntou Rony hesitante.
– Bom, agora… – começou Jorge.
– … com a partida de Dumbledore – continuou Fred.
– … concluímos que um certo caos… – disse Jorge.
– … é exatamente o que a nossa querida diretora merece – disse Fred.”
OdF, cap. 28, pág. 509
“ – A diretora quer ver você, Potter – disse Filch malicioso.
– Não fui eu – disse Harry totalmente, pensando no que Fred e Jorge estavam planejando. As bochechas caídas de Filch sacudiram de riso inarticulado.
– Consciência pesada, eh? – exclamou asmático. – Venha comigo.”
OdF, cap. 28, pág. 510
“ – Impressionante – cochichou Harry sorrindo. – Impressionante… vocês levariam o Dr. Filibusteiro à falência, podem crer…
– Falou – sussurrou Jorge, enxugando as lágrimas de riso do rosto. – Ah, espero que ela experimente fazê-los desaparecer… ele se multiplicam por dez todas as vezes que alguém tenta.
(…)
– Ai, ai – exclamou a Profª McGonagall ironicamente, quando um dos dragões entrou voando em sua sala, emitindo fortes ruídos e soltando chamas. – Srta. Brown, se importa de procurar a diretora para informá-la que temos um dragão errante em nossa sala?
(…)
– Muito obrigado, professora! – disse Flitwick na sua vozinha esganiçada. – Eu poderia ter me livrado dos fogos, é claro, mas não estava muito seguro se teria autoridade para tanto.
Sorrindo, ele fechou a porta da sala na cara da Umbridge, que parecia prestes a rosnar.”
OdF, cap. 28, pág. 514
“ – Você gostou da décima pergunta, Aluado? – perguntou Sirius quando saíram do saguão.
– Adorei – respondeu Lupin imediatamente. “Cite cinco sinais que identifiquem um lobisomem.” Uma excelente pergunta.
– Você acha que conseguiu citar todos os sinais? – perguntou Tiago, caçoando com fingida preocupação.
– Acho que sim – respondeu Lupin sério, quando se reuniram aos alunos aglomerados às portas de entrada para chegar ao jardim ensolarado. – Primeiro: ele está sentado na minha cadeira. Dois: ele está usando minhas roupas. Três: o nome dele é Remo Lupin.”
OdF, cap. 28, pág. 521 e 522
“ – Como foi o exame, Ranhoso? – perguntou Thiago.
– Eu vi, o nariz dele estava quase encostando no pergaminho – disse Sirius maldosamente. – Vai ter manchas enormes de gordura no exame todo, não vão poder ler nem uma palavra.”
OdF, cap. 28, pág. 524
“ – Muito bem, Argo. Vocês dois – continuou ela, olhando para Fred e Jorge -, vocês vão aprender o que acontece com malfeitores na minha escola.
– A senhora sabe de uma coisa? – disse Fred. – Acho que não vamos não.
Ele se virou para o irmão.
– Jorge, acho que já passamos da idade de receber educação em tempo integral.
– É, tenho sentido isso também – comentou Jorge alegremente.
– Está na hora de testarmos nossos talentos no mundo real, você não acha?
– Decididamente.
E, antes que Umbridge dissesse uma palavra.eles ergueram as carinhas e falaram juntos:
– Accio vassouras!
Harry ouviu um estrondo ao longe. Olhando para a esquerda, abaixou-se bem a tempo. As vassouras de Fred e Jorge, uma delas ainda arrastando a pesada corrente e o gancho de ferro com que Umbridge as pregara na parede, voaram velozes ao encontro dos seus donos;viraram à esquerda e pararam bruscamente diante dos gêmeos, a corrente batendo com estrépito no chão lajeado.
– Não a veremos mais – disse Fred a Profª Umbridge, passando a perna por cima da vassoura.
– É, e não precisa mandar notícias – disse Jorge, montando a própria vassoura.
Fred correu o olhar pelos estudantes reunidos, para a multidão que assistia silenciosa à cena.
– Se alguém tiver vontade de comprar um Pântano Portátil, conforme demonstramos lá em cima, pode nos procurar no beco Diagonal, número noventa e três: Gemialidades Weasley – disse em voz alta. – Nossas novas instalações.
– Descontos especiais para os alunos de Hogwarts que jurarem que vão usar nossos produtos para se livrar dessa morcega velha – acrescentou Jorge, apontando para Profª Umbridge.
– IMPEÇA-OS! – gritou Umbridge, mas tarde demais. Quando a Brigada Inquisitorial se aproximou, Fred e Jorge deram impulso no chão e se projetaram quase cinco metros no ar, o gancho de ferro balançando perigosamente embaixo. Fred olhou para o poltergeist que flutuava do outro lado do saguão no mesmo nível que os gêmeos acima da multidão.
– Infernize ela por nós, Pirraça.
E Pirraça, que Harry nunca vira obedecer ordem de nenhum estudante antes, tirou o chapéu em forma de sino que usava e saudou os garotos, ao mesmo tempo que Fred e Jorge faziam a volta sob os aplausos dos estudantes e saíam em alta velocidade pelas portas de entrada abertas para um glorioso pôr – do – sol.”
OdF, cap. 29, pág. 546
“Na verdade, uma semana depois de Fred e Jorge partirem, Harry viu a Profª McGonagall passar por Pirraça que estava decidido a soltar um lustre de cristal, ele poderia jurar que a ouviu dizer ao poltergeist pelo canto da boca: “Desenrosca para o outro lado.”.”
OdF, cap. 30, pág. 550
“ – Bom, sempre achamos que íamos ser reprovados nesse – continuou Rony simbriamente ao subirem a escadaria de mármore. Ele acabara de fazer Harry se sentir bem melhor contando em detalhe que dissera ao seu examinador estar vendo um homem feio com uma verruga no nariz em sua bola de cristal, e quando ergueu os olhos percebeu que estava apenas descrevendo o reflexo do examinador.”
OdF, cap. 31, pág. 581 e 582
“ – Não devíamos ter nos matriculado nessa disciplina idiota, para começar – disse Harry.
– Mas pelo menos podemos desistir dela agora.
– É – apoiou Harry. – Não precisamos mais fingir que nos interessa o que acontece quando Júpiter e Urano ficam muito próximos.
– E de agora em diante não vou me incomodar se as minhas folhas de chá soletrarem morra, Rony, vou simplesmente jogá-las na lata do lixo, que é o lugar delas.”
OdF, cap. 31, pág. 582
“ – Que coisa bizarra! – Harry ouviu Rony berrar indistintamente de algum ponto às suas costas, e ficou imaginando como a pessoa devia se sentir voando em tal velocidade, a tal altura, sem meios visíveis de sustentação.
(…)
Rony aterrissou um pouco adiante, e imediatamente caiu do Testrálio para a calçada.
– Nunca mais – disse, esforçando-se para se erguer. Fez menção de se afastar do cavalo, mas, incapaz de vê-lo, colidiu com seus quartos traseiros e quase caiu outra vez. – Nunca, nunca mais… foi a pior…”
OdF, cap. 34, pág. 621
“Malfoy olhou para os lados – Harry sabia que o garoto estava verificando se havia sinal de professores – e depois para Harry, e disse em voz baixa.
– Você está morto, Harry.
– Engraçado, então eu deveria ter parado de circular por aí…”
OdF, cap. 38, pág. 687
“Na altura em que Ernesto Macmillan, Ana Abbott, Susana Bones, Justino Finch-Fletcheley, Antônio Goldstein, Terêncio Boot terminaram de usar a ampla variedade de feitiços e azarações que Harry lhes ensinara, Malfoy,Crabbe e Goyle pareciam simplesmente três lesmas gigantescas apertadas em uniformes de Hogwarts que Harry, Ernesto e Justino penduraram no porta-bagagem e deixaram ali para esvaziar.
– Devo dizer que estou doido para ver a cara da mãe de Malfoy quando ele descer do trem – disse Ernesto, satisfeito, observando Malfoy se contorcer no alto. O garoto nunca chegara a esquecer a indignidade cometida por Malfoy de tirar pontos da Lufa-Lufa durante o breve período em que fora membro da Brigada Inquisitorial.
– Mas a mãe de Goyle vai ficar realmente satisfeita – disse Rony, que viera investigar a origem do tumulto. – Ele está muito mais bonito agora… mas, a propósito Harry, o carrinho de comida acabou de chegar, se você quiser comprar alguma coisa…”
OdF, cap. 38, pág. 697 e 698
“ – Achamos que gostaríamos de dar uma palavrinha com o senhor a respeito de Harry – disse o Sr. Weasley ainda sorrindo.
– É – rosnou Moody. – A respeito da meneira com que ele é tratado quando está em sua casa.”
Os bigodes do tio Valter pareceram se eriçar de indignação. Possivelmente porque o chapéu-coco lhe dera a impressão inteiramente equivocada de estar tratando com uma alma afim, ele se dirigiu a Moody.
– Não tenho ciência de que seja da sua conta o que acontece em minha casa…
– Imagino que tudo que você não tem ciência poderia encher vários livros, Dursley – rosnou Moody.”
OdF, cap. 38, pág. 701
“ – E eu pareço o tipo de homem que se deixa intimidar? – vociferou ele.
– Bom… – disse Moody, afastando o chapéu-coco da testa para mostrar o olho mágico que girava sinistramente. Tio Valter saltou para trás horrorizado e colidiu dolorosamente com um carrinho de bagagem. – eu teria de dizer que sim, Dursley.”
OdF, cap. 38, pág. 702
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